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Caminhada  pelo Centro Histórico de Garopaba : R$ 50,00 por pessoa - minimo de 5 pessoas

Informação histórica

 

 

De acordo com documentos antigos, a história de Garopaba remonta desde a época do descobrimento do Brasil. Em 1525, a "Baia de Garopaba" serviu de abrigo para uma expedição naval espanhola, comandada por  Dom Henrico de Acuna. Esta expedição, proveniente de La Coruña na Espanha, tinha como objetivo final as ilhas Molucas no oceano pacífico, próximas a Nova Guinea. O objetivo era cruzar o estreito de Fernão de Magalhães e seguir rumo as ilhas no pacífico. O que sucedeu-se foi uma parada obrigatória na "Baía de Garopaba" devido a uma forte tempestade. Há também relatos de um naufrágio em 1514, de outra expedição espanhola, comandada por Aleixo Garcia. Nesta época, na região, os antigos residentes eram indígenas Carijós da tribo Guarani, que viviam da pesca, caça e produção de raízes, principalmente a mandioca.*                   

                     

O nome Garopaba é de origem Tupi-Guarani, foi encontrado escrito em um documento histórico, a carta Turin, de 1523. Da morfologia do nome, na língua local: ygá, ygara, ygarata; significa arco, embarcação, canoa – mpaba paba é estância, lugar, enseada.  Assim Garopaba seria uma "enseada de barcos" ou até mesmo um "lugar de descanso".*

 

A partir de 1666, iniciou-se um processo de imigração açoriana e uma miscigenação entre o caiçara nativo local, e os portugueses. Francisco Camacho Bicudo instala as primeiras famílias nas região de Araçatuba em uma investida Lusitana para garantir a ocupação das terras adquiridas, incentivados por  D. João V. Com a Provisão Régia de 1747, entre 1748 a 1756, mais de 6000 açorianos foram se instalar nas terras de Santa Catarina.*

 

Em 1793 foi criada a Armação de São Joaquim de Garopaba, um importante posto do Brasil colônia que deu origem a formação da vila. Ali se fabricava o óleo de Baleia, e com a aprovação da Assembléia Provincial foram costruídas casas e oficinas de engenho, a igreja Matriz, o cemitério e a casa paroquial. Formou-se lavouras e iniciou-se a pecuária, criando assim as bases de desenvolvimento da antiga vila local.*          

                    

Em 1845 - 1846, houve a falência da estrutura de armação Baleeira, levando moradores locais à pesca semi-industrial.  Os peixes salgados e preparados (escalados) eram vendidos na capital Desterro, de onde podiam adquirir outros produtos de primeira necessidade, que não eram encontrados na pequena vila. Assume a paróquia, nesta época, o padre italiano Rafael Faraco, que impulsionou o crescimento da pequena aldeia de pescadores.*

 

A vila de Garopaba dura de 1890 (6 de março de 1890 por decreto do Governador Lauro Severino Muller) até 1923 quando  toda a região passa a pertencer ao distrito de Imbituba, comarca de Laguna. Posteriormente ocorrem novas alterações e em 1930 a região é atribuida como parte da Vila de Palhoça. Décadas depois, em 19 de Dezembro de 1961, é inaugurado o marco histórico de fundação da cidade.*

 

                    A década de 70

 

A região foi palco precursor do movimento Hippie e do nascimento do Surf no Brasil.  Com as condições ideais para a prática do esporte, surfistas no final dos anos 60, início dos 70, descobriram Garopaba e a beleza do local. O crescimento e desenvolvimento da cidade deu-se em boa parte por causa do Surf. Pessoas buscando um modelo de vida mais próximo da natureza escolheram a cidade como lugar para se viver.*

 

No canal Off, foi produzido um documentário chamado "70 e tal", que mostra a vida dos pioneiros do surf no Brasil nas décadas de 60 e 70. O sul do pais foi rota de passagem e parada obrigatória para a prática do esporte no Brasil. Garopaba é citada no filme, fazendo parte deste amplo litoral propício para o Surf.*

 

*Fonte: http://www.hierophant.com.br/arcano/posts/view/traveler/3459

Nos dias atuais, o centro historico de Garopaba, abriga a igreja antiga onde se tem uma visao privilegiada da enseada dos barcos, sua escadaria que inicia na pracinha central cercada por restaurantes, pousadas, e repleta de artistas que sempre estao apresentando suas artes.  A pracinha do centro historico é um ótimo local para sentar com seus familiares, desfrustar e relaxar nessa paisagem paradisiaca.

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